É essa rendição total a Deus que faz de nós muçulmanos.
Por contraste, certamente não são muçulmanas as pessoas que, ao invés de se guiarem pelo Alcorão e as Tradições, obedecem os ditames da própria razão e desejos, seguem os costumes dos seus antepassados, aceitam o que está acontecendo na sociedade, e jamais se preocupam em verificar no Alcorão e nas Tradições como praticar suas actividades, ou que se recusam a aceitar os ensinamentos do Alcorão ou da Sunna, dizendo: "Eles não agradam à minha razão," ou "eles são contrários aos costumes dos meus antepassados" ou "o mundo está se movendo na direcção oposta". Tais pessoas são mentirosos se afirmam ser muçulmanas.
Do momento que se pronunciar a profissão de fé: "La ilaha lla lah Muhammadan rassulul lah" está se afirmando aceitar que a única lei que se reconhece é a lei de Deus, que somente Deus é o seu Soberano, somente Deus é o seu Governante, que somente se obedecerá a Deus, e que somente as coisas contidas no Livro de Deus e dadas por Seus mensageiros como verdadeiras são correctas. Isto quer dizer que tão logo se tornem muçulmanos, vocês renunciam a sua autoridade em favor da autoridade de Deus.
Consequentemente, vocês não tem mais o direito de dizer, "Minha opinião é assim, o costume que prevalece é este, a tradição da família é isso, aquele estudioso e aquela pessoa disse o seguinte: À luz da palavra de Deus e da Sunna do Seu Mensageiro, não cabe a vocês mais utilizar tais argumentos. Vocês devem avaliar todas as coisas à luz do Alcorão e da Sunna; aceitar o que estiver em conformidade com eles e rejeitar tudo que for contrário a eles, independente de quem quer que esteja por trás dessas coisas. É uma contradição flagrante dizer-se muçulmano, por um lado, e, pelo outro, seguir suas próprias opiniões, os costumes da sociedade; e palavras ou actos que são contrários ao Alcorão e à Sunna. Do mesmo modo que alguém que é cego não pode alegar que enxerga, nem uma pessoa surda que ouve, tampouco a pessoa que se recusa subordinar suas actividades de vida aos ditames do Alcorão e da Sunna, pode chamar-se de muçulmano.
Ninguém que não queira ser muçulmano pode ser obrigado a sê-lo contra a sua vontade. Vocês são livres para aceitar qualquer religião que preferirem e chamarem-se pelos nomes que desejarem. Mas, uma vez que tenham decidido ser muçulmanos, devem compreender bem que só podem continuar sendo muçulmanos enquanto permanecerem dentro dos parâmetros do Islam. Esses parâmetros são: aceitar a palavra de Deus e as Tradições do Seu Mensageiro como os critérios definitivos da verdade e da justiça, e considerar tudo que se lhes oponha como errado. Se permanecerem dentro desses parâmetros, serão muçulmanos, mas se os transgredirem, então deixarão de fazer parte do Islam. Mas continuar, em tais circunstâncias, a considerarem-se e a chamarem-se muçulmanos é o mesmo que iludirem a si próprios e aos outros. "Aqueles que não julgarem conforme o que Deus tem revelado, são incrédulos." (5ª;44)
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em 31/12/2009 ·2621 Leituras ·
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