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Majza’a b. Sawr al Sadusi
Majza’a b. Sawr al Sadusi

Dr. Abdulrahman Ráafat Bacha
Tradução: Prof. Samir El Hayek

“Majza’a b. Sawr foi um corajoso cavaleiro que derrotou uma centena de pagãos em duelos, sem contarmos os que ele matou em batalha.”
(Os historiadores)

Os intrépidos heróis dos exércitos de Allah sacudiram de si a poeira da batalha de Al Cadisiya, jubilosos com a vitória que lhes fora concedida por Allah. Invejavam os irmãos (no Islam) martirizados, por causa das recompensas que de Allah iriam receber, e anelavam por outra batalha que fosse rivalizar à de Al Cadisiya, em esplendor.

Esperavam uma ordem que viesse de Ômar b. al Khattab, o califa do abençoado Profeta (S), para que dessem continuidade ao jihad, até que arrebatassem de Cosroé o trono. A ansiedade daqueles abençoados soldados não foi em vão, pois não passou muito tempo para que um mensageiro do califa chegasse a Kufa. Trazia consigo uma ordem de Al Faruk dirigida ao governador Abu Mussa al Achari, para que dirigisse seus soldados a um local onde iriam juntar-se às forças muçulmanas de Al Basra. Iriam sair juntos para Al Ahwaz, onde iriam perseguir e subjugar a Hormuzan, líder das foças persas pagãs. Iriam também libertar a cidade de Tustar, a jóia mais brilhante da coroa imperial da Pérsia.

A mensagem enviada pelo califa para o Abu Mussa continha ainda uma ordem específica para que as forças incluíssem o intrépido cavaleiro Majza’a b. Sawr al Sadusi, o inconteste comandante da tribo de Bakr.

Abu Mussa agiu de acordo com a ordem do Emir dos Crentes, e preparou seu exército, colocando o Majza’a b. Sawr al Sadusi ao seu lado esquerdo. Ele juntou saus forças com as forças vindas de Al Basra e, juntos, saíram para lutar por suas crenças. Libertaram uma cidade após a outra, escurraçando o inimigo das suas fortalezas. O Hormuzan fugiu antes deles, procurando refúgio num lugar após outro, até que chegou a Tustar. Aí procurou abrigo junto às suas forças.

Tustar era a mais linda das cidades da Pérsia, com um clima adorável e consistentes fortificações para a protegerem. Era o centro da civilização, que tinha sido contruída havia muitos séculos, e habitada dese os tempos mais remotos. Fora constrída num morro alongado que paracia o corpo dum cavalo. No sopé do morro estava a ravina Dujayal, que abastecia de água a cidade. A água era bombeada para cima, a um reservatório com um chafariz, tudo isso construído pelo imperador Sabur. Aquela maravilhosa construção foi feita com pedras enormes e bem unidas, reforçadas por fortes pilares de ferro, sendo que os canos do reservatório eram alinhados com chumbo.

Rodeando toda a cidade de Tustar havia uma muralha alta e espessa. Dizem os historiadores ser ela a primeira e maior muralha a ser erigida em torno da cidade. Do lado de fora da muralha, Hormuzan ordenou que uma larga trincheira fosse cavada. Não era um obstáculo fácil de ser transposto e, atrás dela, se postava o fino dos exércitos da Pérsia.

As forças muçulmanas sitiaram a cidade de Tustar, acampando, por dezoito meses, do lado externo da tricheira. Durante esse tempo, engajaram-se em oitenta batalhas com as forças persas. Cada batalha começava com duelos entre cavaleiros das duas forças, antes que se transformassem em sangranto entrevero.

Majza’a b. Sawr provou sua coragem nesses duelos, surpreendendo tanto a seus compatriotas como a seus inimigos. Ele matou uma centena de cavaleiros inimigos em duelos, sendo que a simples menção do seu nome causava terror nas fileiras persas, assim como inspirava orgulho e fidalguia entre os muçulmanos. Por causa dos seus feitos, mesmo aqueles que nunca antes tinham ouvido falar de Majza’a ficaram sabendo porque o califa fora tão insistente quanto à sua presença no exército, na prática do jihad.

Durante a última das oitenta batalhas, os muçulmanos atacaram tão ferozmente, que os persas foram forçados a abandonar as pontes sobre suas trincheiras, e procurar abrigo atrás das inexpugnáveis muralhas das suas fortalezas.

Após esse longo período de paciência, os muçulmanos constataram que sua situação se tornara pior. De atrás das muralhas da cidade, os persas arremessavam suas setas por sobre os muçulmanos, que eram um alvo fácil. Faziam ainda descer das muralhas ganchos em brasa presos a correntes de ferro. Sempre que algum dos soldados muçulmanos tentava escalar a muralha, os persas o apanhavam com os ganchos e o içavam para cima, onde encontrava a morte em atroz agonia.

Confome o desânimo dos muçulmanos crescia, eles oravam a Allah com todo o caração, humildemente implorando que Ele lhes abrandasse as dificuldades e lhes concedesse a vitória sobre seus inimigos, que eram hostis à sua própria crença em Allah. Abu Mussa estacava, de pé, e estudava a enorme muralha de Tustar, na desesperança de encontrar um meio de a transpor. Um dia ele assim permanecia, quando uma flecha foi atirada de cima da muralha e caiu
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