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O Caminho da Felicidade
Em Nome de Allah, O Clemente, O Misericordioso
Louvado seja Allah, Que tornou os Seus servos crentes felizes e os afastou do caminho do extravio e da infelicidade. Que as bênçãos e a paz estejam com o líder dos piedosos, o derradeiro dos profetas, o nosso Profeta Mohammad (que a paz esteja com ele), como misericórdia para a humanidade, um argumento para os servos em geral. Ele foi enviado como orientador, alvissareiro e admoestador, e como convocador a Allah, com a Sua anuência, e como uma lâmpada luminosa. Que Allah o abençoe, aos seus familiares e aos seus companheiros até o Dia da Ressurreição.

A felicidade é objetivo e esperança. As pessoas procuram-na e se empenham em obtê-la. As pessoas percorrem caminhos diversos à sua procura. Eles leram e ouviram, seguiram métodos diversos para alcançá-la. Muitos alegam que conhecem o caminho para se chegar a ela. Eles se extraviaram, enganaram e dominaram a vontade de muitas pessoas quando lhes indicaram métodos humanos e imaginações totalmente estranhas à realidade. Eles forneceram drogas químicas que destruíram o que restou de pureza na alma humana.

Eis algumas imaginações humanas a respeito do caminho da felicidade

Para alguns é diversão, canto, dança, corrida frenética, histérica, inconsciente, como se tivessem feito um pacto de amizade com o Demônio. Assim, eles aparecem com as vestes da felicidade. Ao deixarem transparecer o que há debaixo das vestes, verificam a preocupação, a infelicidade e a miséria.

Alguns se alegram um pouco e em seguida se desesperam. Há uma grande diferença entre a felicidade e a alegria. A alegria é sentida por horas, minutos ou segundos. A felicidade, porém, é vida perene, constante, apesar de todas as crises e dificuldades.

Para outros homens e mulheres, ela consiste em sexo, amor, desejo animal, sem limite nem condição, sem ouvir a voz da religião. Eles pensam que isso balda suas liberdades ou turva suas purezas, até o momento de se chocarem esses desejos com o fracasso, a preocupação e o desaparecimento. Por isso, procuram outra experiência, pior ainda do que a anterior. Os instantes de felicidade em tudo isso são pouquíssimos, ameaçados sempre pelo desaparecimento.

Outro grupo, ainda, vê a felicidade no consumo das bebidas inebriantes e no jogo de azar. O homem se esquece de suas preocupações, de seu mundo e de suas tristezas; e se esquece de si mesmo até encontrar um substituto. Na realidade, não há substituto para a perdição neste mundo e no Outro, e a perdição é rápida.

Um outro grupo, mais, vê na viagem turística para um local que ele gosta, ou cidade pela qual é apaixonado, supondo de que há algo de felicidade nela, tendo ainda de gastar o seu dinheiro. São poucos dias que acabam e ele volta para o que estava antes.

Outro grupo a vê no dinheiro, no capital, nas empresas e nos imóveis que lhe proporcionam o que deseja, afastando-o muito da pobreza. Porém, de repente a vê como a água do mar que só aumenta a sede de quem a toma, além de proporcionar-lhe preocupações, tristezas e cansaços para se proteger. Ele não alcança nada que lhe proporcione um pouco de sossego. Finalmente, descobre que perdeu a saúde, a paz de espírito e o instante de sossego. Deseja, então, retornar ao que era antes e isso é um sonho impossível. Eis o que a mulher de um famoso astro de cinema disse a respeito do marido: “Meu esposo era um artista simples. Ele disse que desejaria ter um milhão de dólares, mesmo que fosse acometido por uma enfermidade. Disse-lhe: ‘De que serve o dinheiro se ficar doente?’ Ele respondeu: ‘Gasto uma parte no tratamento e vivo feliz com o resto”. Ele conseguiu mais do que um milhão de dólares e foi acometido de câncer no fígado. Ele gastou mais de um milhão de dólares e não conseguiu encontrar a felicidade. Não podia mais comer a não ser coisas simples. Foi proibido de consumir a maior parte das comidas. Finalmente, morreu com a enfermidade, aflito e arrependido. (Isso é para quem usa o dinheiro nos prazeres da vida e não para quem o utiliza em algo mais sublime, ou seja, satisfazer a Allah, exaltado seja).

Outros vêem que a liderança e a fama satisfazem a sua ilusão e cobiça. Eles agem para se elevarem cada vez mais. De repente, se chocam com o princípio que diz: “Quanto mais alto maior é o tombo”. Eles se vêem surpresos com aqueles que os aplaudiram ao subirem. Aguardam-nos com pedras nas mãos ao caírem. Veja o fim de Adolf Hitler, líder da Alemanha nazista, como foi o seu fim depois que a sua fama atingiu os horizontes. Ele se suicidou com a esposa em uma só noite depois de sua derrota na guerra[1]. Há muitos como ele.

O que tem a mente mais pobre do que todos os citados é quem vê a felicidade pertencendo a uma equipe de futebol que se alegra com o seu triunfo e fica triste nas suas derrotas. A sua felicidade depende dos pés dos jogadores. Infeliz é quem deposita sua felicidade nos pés dos outros!

Há quem acha que a felicidade está nas roupas e no embelezamento. Dominam a sua mente os senhores da moda e os vendedores de ilusões. Essas são as mais aflitas porque a cada instante vêem um vestido mais bonito do que o delas e um embelezamento mais belo que o delas. Elas continuam correndo até perderem a juventude e
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