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A mente (parte 1 de 2) |
Descrição: Uma discussão sobre as qualidades básicas de uma mente saudável e o que capacitará uma pessoa a fazer como descrito no Alcorão. Parte 1 discute o primeiro de quatro pontos. Por Dr. Jafar Sheikh Idris Publicado em 07 Mar 2016 - Última modificação em 07 Mar 2016 Visualizado: 190 (média diária: 29) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 0 - Enviado por email: 0 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Alcorão Sagrado > Pérolas do Alcorão
O primeiro é raciocÃnio intuitivo que inclui: a capacidade de compreender, chegar a conclusões racionais, formas de discurso e comportamento sensÃvel. O segundo tipo de raciocÃnio é adquirido de nosso ambiente, como as coisas que nos foram ensinadas ou com as quais ficamos familiarizados. Discutiremos o raciocÃnio intuitivo porque é o que Deus concedeu a todos e o que nos torna responsáveis por nosso comportamento. Quem não possui uma mente ou perdeu o controle da mente não pode ser plenamente responsável pelo que faz. Frequentemente uma pessoa com uma mente boa escolhe não usá-la ou a refreia de pensar logicamente, quando se trata de assuntos de religião e fé. Terminará sendo descrente e responsabilizada por sua ignorância na religião. "Em verdade, não é dado a ser nenhum crer sem a anuência de Deus. Ele destina a abominação à queles que não raciocinam." (Alcorão 10:100) Não é de admirar que a punição daqueles que não creem seja equivalente a dos que não compreendem. "A quem Deus quer iluminar, dilata-lhe o peito para o Islã; a quem quer desviar (por tal merecer), oprime-lhe o peito, como aquele que se eleva na atmosfera. Assim, Deus cobre de abominação aqueles que se negam a crer."(Alcorão 6: 125) Esses dois versÃculos destacam que não é possÃvel purificar o coração a menos que coloque sua mente para trabalhar, permitindo que fé e segurança entrem em seu coração. O Alcorão se refere à mente de maneiras diferentes, dependendo da natureza da tarefa com a qual se lida: 1.   A mente é capaz de compreender e processar a fala. "Aspirais, acaso, a que os judeus creiam em vós, sendo que alguns deles escutavam as palavras de Deus e, depois de as terem compreendido, alteravam-nas conscientemente?" (Alcorão 2:75). "Revelamo-lo como um Alcorão árabe, para que raciocineis." (Alcorão 12:2) A razão de o Alcorão ter sido revelado em árabe foi que as mentes das pessoas para as quais ele foi enviado seriam capazes de compreendê-lo e apreciar seus significados. 2.   A mente é capaz de projetar pensamentos coerentes e não conflitantes. "Ó povo do Livro (cristãos e judeus)! Por que discutis acerca de Abraão, se a Tora e o Evangelho não foram revelados senão depois dele? Não raciocinais?" (Alcorão 3:65). Aqueles que alegam que Abraão era judeu ou cristão estão se contradizendo, uma vez que tanto o JudaÃsmo quanto o Cristianismo vieram muito tempo depois de Abraão. A surata de al-Anaam (capÃtulo 6), versÃculo 91, também se refere aos judeus se contradizendo: "Não aquilatam o Poder de Deus como devem, quando dizem: Deus nada revelou a homem algum! Dize: Quem, então, revelou o Livro, apresentado por Moisés - luz e orientação para os humanos - que copiais em pergaminhos, do qual mostrai algo e ocultais muito, e mediante o qual fostes instruÃdos de tudo quanto ignoráveis, vós e vossos antepassados? Dize-lhes, em seguida: Deus! E deixa-os, então, entregues à s suas cismas." O verso destaca que os judeus não podem alegar que acreditam na profecia de Moisés e no Torá e então dizerem que Deus não revelou coisa alguma aos humanos, porque são pensamentos contraditórios. 3.   A mente é capaz de compreender prova e evidência de verdade. "Apresenta-vos, ainda, um exemplo tomado de vós mesmos. Porventura, farÃeis daqueles que as vossas mãos direitas possuem parceiros naquilo de que vos temos agraciado e lhe concederÃeis partes iguais à s vossas? Temei-os acaso, do mesmo modo que temeis uns aos outros? Assim elucidamos os Nossos versÃculos aos sensatos." (Alcorão 6:28) "Dize: Se Deus quisesse, não vo-lo teria eu recitado, nem Ele vo-lo teria dado a conhecer, porque antes de sua revelação passei a vida entre vós. Não raciocinais ainda?" (Alcorão 10:16) 4.   As ações devem corresponder à s palavras. "Ordenais, acaso, à s pessoas a prática do bem e esqueceis, vós mesmos, de fazê-lo, apesar de lerdes o Livro? Não raciocinais?" (Alcorão 2:44). Esse versÃculo está repreendendo as pessoas, não por encorajar outros a aderir ao caminho de Deus, porque isso é sempre uma virtude. O versÃculo, entretanto, está apontando para a contradição das pessoas que dão bons conselhos, mas elas mesmas não os adotam. Em qualquer caso, o comportamento da pessoa que dá bom conselho não reduz o valor do conselho, como um fumante ou alcoólatra que avisa seus filhos dos males daqueles comportamentos. É muito melhor que encorajá-los a adotar esses hábitos prejudiciais e melhor que não dar a eles qualquer conselho útil. Ainda assim, não faz sentido reconhecer o valor de se comportar de certa maneira e encorajar outros a fazê-lo, enquanto age de maneira oposta. Por essa razão, o bom profeta na surata de Hud (capÃtulo 11), versÃculo 88 disse: "Respondeu: Ó povo meu, não vedes que possuo a evidência do meu Senhor e Ele me agraciou generosamente...? Não pretendo contrariar-vos, a não ser no que Ele vos vedou; só desejo a vossa melhoria, de acordo com a minha capacidade; e meu êxito só depende de Deus, a Quem me encomendo e a Quem retornarei, contrito." http://www.islamreligion.com/pt/articles/10312/mente-parte-1-de-2/ |
· Enviado por admin
em 13/03/2016 12:41
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