
Fones:
(12) 3624-8602 / 3411-1940
Email:
siteluzdoislam@gmail.com

Hierarquia dos Artigos |
Início dos Artigos » O Alcorão Sagrado » A Beleza e Eloquência do Alcorão (parte 2 de 2) |
A Beleza e Eloquência do Alcorão (parte 2 de 2) |
Descrição: Em uma época em que a eloquência era perfeitamente competitiva, foi revelado o Alcorão de explicação milagrosa. Parte 2. Por Munir Munshey Publicado em 11 Feb 2013 - Última modificação em 11 Feb 2013 Visualizado: 35 (média diária: 19) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 0 - Enviado por email: 0 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Alcorão Sagrado > Um Resumo dos Significados de Seus Versículos
O exagero é a especialidade do poeta, seu chamado especial. Até um simples sorriso é um voo de fantasia para um poeta. Estica a verdade até o limite, até que se torne uma mentira. Com um pouco de embelezamento transforma um evento brando em um conto tentador. Se a verdade não lhe agrada, segue adiante para diluir o efeito do fato. Se o fato não se adequa à sua fantasia e o mistura com uma dose de mito, tirando o fato de foco. Com palavras, pode tricotar um escudo para desviar o fato. Assim, ele trivializa a verdade. Torcerá e distorcerá as palavras e atacará a verdade até que produza o significado que deseja. Cobre a verdade com camadas de interpretações até que a verdade torne-se uma estranha. Com o uso hábil de palavras, pode batizar uma ficção e também ficcionalizar um fato. Circula mentiras ao envolvê-las com camadas de fatos conhecidos e irrefutáveis. Empresta credibilidade e respeito a suposições infundadas ao cercá-las de fatos respeitados. A falsidade, assim, é fortalecida. O texto poético é a prioridade de um poeta e seu talento consiste de frases fantasiosas, não de verdade. A poesia agrada a estética e o intelecto, mas não é verdade. Sobre os poetas, o Alcorão diz: " E os poetas que seguem os insensatos. Não tens reparado em como se confundem quanto a todos os vales? E em que dizem o que não fazem?” (Alcorão 26: 224-226)
" E não instruímos (o Mensageiro) na poesia, porque não é própria dele. O que lhe revelamos não é senão uma Mensagem e um Alcorão lúcido.” (Alcorão 36: 69) Que este (Alcorão) é a palavra do Mensageiro honorável. E não a palavra de um poeta. - Quão pouco credes- Nem tampouco é a palavra de um adivinho. Quão pouco meditais! (Esta) é uma revelação do Senhor do Universo. (Alcorão 69: 40-43) A diferença entre ele e o trabalho dos poetas, escritores e filósofos não é apenas de grau ou qualidade, mas também de caráter e classe. Não se rebaixou ao modelo terreno de distorção e desonestidade. Ao contrário, engrandeceu e higienizou os padrões de literatura e a introduziu em um novo patamar. Impôs um requisito mais difícil para o padrão literário e exigiu honestidade e precisão absolutas. Recusou-se a unir-se à ficção e à arte de ficcionalização de fatos e desdenhou o exagero. Não ganhou fazendo uso das formas e meios dos outros trabalhos literários. Os gigantes literários conhecem as normas de gramática e dicção. Ainda assim, não podem atender à regra estabelecida pelo Alcorão. Estão em desvantagem porque sua competência não tem valia sem falsidade e ficção. Se o exagero fosse removido de seus trabalhos, não sobraria muito. Não conseguem imaginar a poesia sem um grau de mentiras e embelezamentos. Assim, o Alcorão tirou as restrições dos fatos e liberou a verdade das garras de seus captores - os poetas, escritores e filósofos do passado, presente e futuro. Expôs suas espertezas. Quando se trata de assuntos que pertencem a esse mundo, conhecem os fatos, mas nem sempre escolhem ser honestos e precisos. Entretanto, quando se trata de assuntos do além túmulo, são de fato charlatães que se apoiam em suposições e conjecturas. Sua maioria não faz mais do que conjecturar, e a conjectura jamais prevalecerá sobre a verdade; Deus bem sabe tudo quanto fazem! (Alcorão 10: 36) "Se obedeceres à maioria dos seres da terra, eles desviar-te-ão da senda de Deus, porque não professam mais do que a conjectura e não fazem mais do que inventar mentiras.ˮ (Alcorão 6: 116) O Alcorão desafiou as normas aceitas de literatura e alcançou a eloquência e eminência sem recorrer a qualquer tipo de exagero. Por causa disso, cada clássico literário criado em qualquer período da história e em qualquer idioma do mundo, recairia em uma classe inferior àquela do Alcorão. Tem um caráter único que é todo seu. Apresenta os fatos de forma clara e meticulosamente adere à narração precisa. Mesmo quando cita uma parábola, a comparação nunca é enganosa e não distorce a verdade. As palavras e frases que usa trazem a verdade inalterada. Jura dizer nada além da verdade. A precisão é sua prioridade e todo o seu texto pode ser aceito literalmente. O tratado científico deve igualmente exato. Sua adesão à precisão quando se trata de assuntos que pertencem a esse mundo, infunde fé e confiança nos crentes. São convencidos de que os eventos programados para ocorrer além da morte também são retratados com a mesma exatidão e precisão e sem exageros. A razão pela qual o Alcorão permaneceu incomparável em substância e estilo é tratar-se da absoluta verdade. Diz a seu próprio respeito: “Tais são os versículos de Deus que realmente te ditamos, porque és um dos mensageiros.” (Alcorão 2:252) Ele te revelou (ó Muhammad) o Livro (paulatinamente) com a verdade corroborante dos anteriores, assim como havia revelado a Tora e Evangelho. (Alcorão 3:3) "Alif, Lam, Meem, Ra. Estes são os versículos do Livro. O que te foi revelado por teu Senhor é a pura verdade; porém, a maioria dos humanos não crê nisso.ˮ (Alcorão 13:1) leia o artigo original em: http://www.islamreligion.com/pt/articles/3924/ |
· Enviado por admin
em 12/02/2013 21:11
· 3652 Leituras ·
![]() |
<< Artigo Anterior || Próximo Artigo >>
Compartilhar esse Artigo: |
|
