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A Manifestação da Fé - II
A Paciência

O muçulmano sempre desfruta de duas espécies diferentes de bênçãos: se é bafejado pela sorte, ele agradece a Deus, por isso, e recebe a recompensa d'Ele; se a má sorte o assola, ele tem paciência e também tem a recompensa. Porém, não há quem se equipare, ou supere, em mérito, o abastado agradecido, a não ser o pobre perseverante. Deus diz:



"Premiaremos os perseverantes com uma recompensa superior ao que tiverem feito." (16ª Surata, versículo 96).

A vida, neste mundo, não é um eterno mar de rosas; há fases que devem ser superadas. Alguém pode adoecer seriamente, ou sofrer perdas financeiras, ou ser traído por um amigo, etc. Tais calamidades fazem parte da vida. Um poeta árabe disse: “A vida o confronta com muitas coisas detestáveis quando você deseja-a pura e desprovida das imundícies.” Quem exige da vida algo contra a sua natureza é como aquele que exige da água uma chispa de Fogo. Deus diz:



"Certamente que vos poremos à prova mediante o temor, a fome, a perda dos bens, das vidas e dos frutos. Mas tu (ó Mensageiro) anuncia (a bem-aventurança) aos perseverantes." (2ª Surata, versículos 155)

Com o passar do tempo as pessoas esquecemos as desgraças e encontramos a recompensa. Ao contrário, outros suportam a dor e não alcançam nada. As dificuldades e as desgraças são inevitáveis. Sendo assim, ou você as afronta com perseverança, para alcançar o mérito, ou se rebela contra elas, e a sua irritação aumenta o tormento, sem afastar o que pesa sobre si. Esse é o primeiro tipo de perseverança contra a desgraça.

O segundo tipo de perseverança é o autocontrole: é o do jovem que vê as imoralidades manifestas, para as quais o seu ego se inclina, porém abaixa o seu olhar, por temor a Deus. Conhece o caminho dos prazeres ilícitos, porém proíbe ao seu ego conduzir-se nele, apesar do desejo. A esta classe pertence, também, a perseverança do empregado, ao qual se propõe um suborno, que equivale ao seu salário de seis meses, e que afasta a mão dele, apesar da sua necessidade.

Semelhante é a perseverança do aluno, ante o exame, quando pode conseguir a resposta do livro e, apesar da sua aprovação depender disso, não o faz. As desobediências são prazeres para o ego. Por isso, quem se afasta delas, mesmo podendo cometê-las, conta-se entre os perseverantes. O terceiro tipo é a perseverança na obediência, como levantar-se para a oração da alvorada, abandonando o prazer do sono e o calor do leito, nas manhãs de frio, ou suportar a fome e a sede, no mês de Ramadan, em um verão sufocante, ou obrigar o ego, avaro de dinheiro, a pagar o zakat e a dar a esmola.

A perseverança consiste em apegar-se à religião. Nestes tempos corrompidos, nos quais a religião se tornou estranha, tal como quando ela começou, quem se agarra a ela é como quem segura uma brasa nas mãos. O religioso ficou exposto às burlas e as humilhações do público, à perseguição das autoridades, à redução do salário e ao banimento do país.

A despeito de tais atribulações, se ele permanecer fiel à sua religião, procurando unicamente a recompensa de Deus, será um daqueles que o Todo-Poderoso descreveu nos seguintes versículos do Alcorão Sagrado:



"São aqueles que perseveram e confiam em seu Senhor..." (16ª Surata, versículo 42)



"A estes, lhes será duplicada a recompensa, por sua perseverança..." (28ª Surata, versículo 54)


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