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A História de Moisés (parte 2 de 12): Confiança em Deus |
Descrição: A mãe de Moisés demonstra que não existe ninguém mais confiável do que Deus. Por Aisha Stacey (© 2012 IslamReligion.com) Publicado em 02 Apr 2012 - Última modificação em 02 Apr 2012 Visualizado: 148 (média diária: 12) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 4 - Enviado por email: 0 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > Crenças do Islã > Histórias dos Profetas
Moisés nasceu em um ano no qual os filhos dos Filhos de Israel eram mortos no momento em que nasciam. Imagine o temor que permeou cada aspecto da vida sob tais condições. A gravidez não era um evento a ser celebrado e apreciado, mas uma fonte de temor e insegurança. Os guardas de segurança perambulavam pelas ruas e invadiam as casas procurando mulheres grávidas, e por isso a mãe de Moisés ocultou sua gravidez. Imagine as condições sob as quais ela deu à luz: temerosa, em silêncio, provavelmente envolta na escuridão. Estava cercada por mulheres ou sozinha? O marido segurava sua mão orando para que ela não gritasse revelando-se aos vizinhos ou guardas? Independente das condições, Moisés nasceu. Um menino. O coração de seus pais deve ter se apertado com alegria e temor simultaneamente. O que fariam agora? Como ocultariam um bebê recém-nascido? A mãe de Moisés era uma mulher virtuosa, devota e temente a Deus e, portanto, em sua hora de necessidade voltou-se para Deus e Ele inspirou suas próximas ações. “E inspiramos a mãe de Moisés: Amamenta-o e, se temes por ele, lança-o ao rio; não temas, nem te aflijas, porque to devolveremos e o faremos um dos mensageiros.” (Alcorão 28:7). A mãe de Moisés passou os últimos meses ocultando sua gravidez por temor de que sua criança seria morta, agora enquanto ela prende a respiração Deus a inspira a jogá-la no rio. Não em um córrego manso, mas no rio Nilo, um rio enorme e poderoso com uma forte corrente. Sua reação inicial deve ter sido de que tal ação o condenaria à morte certa. A mãe de Moisés confiou em Deus. “... não temas, nem te aflijas, porque to devolveremos...” Ela fez uma cesta à prova d’água, colocou seu pequeno bebê dentro e o jogou no rio. Ibn Kathir narra que quando a cesta tocou a água, a corrente violenta se tornou calma e mansa, levando a cesta silenciosamente rio abaixo. A irmã de Moisés foi instruída pela mãe a caminhar silenciosamente pelos canaviais e seguir a cesta em sua jornada. A cesta com sua carga preciosa desce o rio Nilo, passando por casas, barcos e pessoas sem ser notada até que para no palácio do faraó. A irmã de Moisés observa com medo, quando alguém da casa do faraó remove a cesta do rio. Moisés foi jogado no rio para escapar da morte certa e foi parar no palácio do faraó. Com certeza era demais para uma mãe aguentar, entretanto, os eventos que se seguiram demonstrarão que a promessa de Deus é verdadeira. “Mas, a quem temer a Deus, Ele lhe apontará uma saída. E o agraciará, de onde menos esperar. Quanto àquele que se encomendar a Deus, saiba que Ele será Suficiente, porque Deus cumpre o que promete. Certamente Deus predestinou uma proporção para cada coisa.” (Alcorão 65:2-3) O bebê Moisés foi levado para Asiya, a esposa do faraó. Asiya, em contraste com seu marido arrogante e orgulhoso, era uma mulher virtuosa e misericordiosa. Deus abriu seu coração e Asiya ao olhar para o pequeno bebê se sentiu tomada de amor por ele. O casal real era incapaz de conceber um filho e esse pequeno bebê despertou seus instintos maternais. Asiya o apertou em seu peito e pediu ao marido que aceitasse a criança na família. Possivelmente contra seu melhor julgamento, o faraó aceitou a criança que era parte do plano de Deus para derrubar a casa real. Longe de abandoná-lo, Deus colocou Moisés como filho real do Egito provendo-lhe com o apoio humano mais forte na terra. Asiya e o faraó agora tinham um filho, que estava protegido pela pessoa que tinha tentado matá-lo. “A família do Faraó recolheu-o, para que viesse a ser, para os seus membros, um adversário e uma aflição; isso porque o Faraó, Haman e seus exércitos eram pecadores. E a mulher do Faraó disse: Será meu consolo e teu. Não o mates! Talvez nos seja útil, ou o adoremos como filho. E eles de nada se aperceberam.” (Alcorão 28:8-9) Asiya convocou amas de leite ao palácio, mas a pequena criança se recusou a mamar. Isso causou grande aflição; naquela época não havia fórmulas ou suplementos para bebês para oferecer a criança. Nesse estágio o palácio real estava em desordem e as mulheres da casa estavam ao redor de Asiya e seu novo bebê. Consequentemente, ninguém notou a presença da irmã de Moisés entre as servas. Ela reuniu toda sua coragem e se apresentou oferecendo uma solução. Disse que conhecia uma mulher que amamentaria o bebê com muito carinho. Por que o casal real aceitaria o conselho de uma criança desconhecida, se não fosse para cumprir o plano de Deus? A irmã de Moisés recebeu ordens de correr e buscar a mulher. “E fizemos com que recusasse as nutrizes. E disse (a irmã, referindo-se ao bebê): Quereis que vos indique uma casa familiar, onde o criarão para vós e serão seus custódios.” (Alcorão 28:12) A mãe de Moisés estava em casa. Estava descansando ou chorando em silêncio? Não sabemos, mas Deus nos diz que o coração dela estava vazio e que ela estava prestes a se revelar. Estaria considerando correr rio abaixo e procurar histericamente entre o canavial? Deus a aliviou de seu tormento quando sua filha entrou correndo pela casa sem fôlego relatando a história que tinha acontecido com Moisés. Mãe e filha não perderam tempo retornando ao palácio. Quando Moisés foi entregue à sua verdadeira mãe, acomodou-se imediatamente e começou a mamar. De acordo com Ibn Kathir, a família, incluindo o próprio faraó, ficou atônita. O faraó perguntou a mulher quem ela era e ela respondeu: “Sou uma mulher com leite doce e cheiro agradável e nenhuma criança me recusa.” O faraó aceitou essa resposta e assim Moisés foi devolvido aos braços de sua mãe e criado no palácio como um príncipe do Egito. “Restituímo-lo, assim, à mãe, para que se consolasse e não se afligisse, e para que verificasse que a promessa de Deus é verídica. Porém, a maioria o ignora.” (Alcorão 28:13) leia o artigo original em: http://www.islamreligion.com/pt/articles/3367/ |
· Enviado por admin
em 14/04/2012 13:24
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