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Introdução
INTRODUÇÃO
O Caminho do Paraíso e o Caminho do Inferno
Se você estiver viajando sozinho e se encontrar ante uma encruzilhada de dois caminhos: um estreito, que sobe a montanha e outro largo, que desce até à planície; o primeiro, com dificuldades, pedras soltas, espinhos e buracos que dificultam caminhar por ele. Porém, há um anúncio, posto pelas autoridades, onde se lê: "Este caminho, apesar da sua dificuldade, no princípio, é o caminho reto, o que leva à grande cidade e à meta pretendida." O segundo caminho está asfaltado, sombreado por árvores, com flores e frutos, e dos lados há cafés e atrações, que agradam o coração, alegram a vista e dão prazer ao ouvido. Porém, há um aviso que diz: "Este é um caminho perigoso e fatal, seu final é um abismo, que conduz à morte e à fatalidade certa."

Por qual dos dois caminhos você se conduziria? Sem dúvida, o ego do homem se inclina mais para o que é fácil do que para o que é difícil, para o gostoso do que para o doloroso, deseja a liberdade e odeia a prisão. É uma tendência inata, pois Deus nos criou com tal natureza. Se o homem deseja que o seu ego e as suas pretensões atuem sobre ele e o dominem, conduz-se pelo segundo caminho. Então, intervém a razão, comparando entre o prazer passageiro e presente, ao que se seguirá uma grande dor, e uma dor momentânea e provisória, depois da qual virá um prazer permanente; elege o primeiro caminho. Isto é só uma amostra do caminho do Paraíso e do caminho do Fogo.

O caminho do Fogo tem todos os prazeres e deleites. O ego tende a escolher este caminho e as paixões também levam a ele, pois nele se encontra a beleza e os encantos, a aceitação do desejo e os prazeres e o poder de ganhar dinheiro, sem se importar com os meios; o dinheiro é extremamente cobiçado. Neste caminho o homem encontra, também, a emancipação e a libertação, e o ego ama a liberdade e a emancipação, e detesta as cadeias.

O caminho do Paraíso é laborioso e difícil, com cadeias e limites, contrariedades ao ego e o afastamento das paixões. Porém, a conseqüência do esgotamento momentâneo, neste caminho, será o prazer eterno na outra vida. Ao contrário, o fruto do prazer momentâneo, no caminho do Fogo, é o sofrimento contínuo no Inferno. É como o aluno que, nas vésperas do exame, sofre, quando vê a sua família ante a televisão, a ver o que lhe agrada, e se isola, com os seus livros e cadernos; depois deste sofrimento, encontrará o prazer do êxito; é como o enfermo, que suporta os dias, privado de comidas saborosas, a fazer dietas, para ganhar a felicidade da saúde.

Deus colocou à nossa frente dois caminhos, e deu-nos a capacidade para discernir entre eles. Distinguimos, por este dom, entre o bem e o mal, entre a sabedoria e a ignorância, entre o maior e o menor. Cada um de nós descansa, com a consciência tranqüila, quando faz o bem, e fica perturbado, quando faz o mal. Ademais, este dom se encontra até nos animais. Quando você dá ao gato um pedaço de carne, ele o come, diante de você, devagar e com segurança. Porém, se arrebata o pedaço de carne, ele o leva para longe e o come com pressa, olhando, temendo que o persigam e lho tirem. Acaso, não quer isto dizer que ele se deu conta de que o primeiro pedaço é seu, por direito, e que o segundo é uma agressão da sua parte? Acaso não é esta uma distinção entre o justo e o injusto, entre o lícito e o ilícito?

O cão, quando se comporta bem, agrada ao seu dono, como se pedisse um prêmio; porém, se comete uma falta, fica a mover o seu rabo, como, para apresentar uma desculpa ou esperar o castigo. Esta é uma interpretação das palavras de Deus, o Altíssimo:



"E lhe indicamos os dois caminhos" (90ª Surata, versículo 10)
Missionários no Caminho

Deus colocou, a caminho do Paraíso, missionários para guiar as pessoas a Ele e O anunciar; são os profetas. Colocou, também, a caminho do Fogo, missionários, que convocam para esse caminho e o tornam desejável; são os demônios. Criou os ulemás, os herdeiros dos profetas, que herdaram deles a sua mensagem. Quem executa a tarefa da melhor forma que pode, merece a honra desta herança. Esta mensagem é difícil, porque o ego humano tende à liberdade, e a religião é uma prisão; tende, também, à perseguição do prazer, e a religião o detém. Quem chama à prevaricação e à rebeldia coincide, em sua natureza, com o ego do homem e desce, com ele, como a água desce pela ladeira.

Suba a um depósito de água, em cima de uma montanha, e faz um furo nele. A água desce ante os seus olhos, até chegar à parte mais baixa do vale. Se quiser que a água volte, não pode fazê-lo, senão mediante o uso de bombas, com dificuldade e muito gasto. A pedra assentada no cume da montanha só necessita ser movida um pouco e inclinada, para que role e caia. Desce sem dificuldade nem esforço. Porém, se o homem quiser que ela torne a subir, isso requererá trabalho e esforço

Este é o exemplo da vida do homem. O mau companheiro lhe diz: Aqui
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