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Hajj - Seus Méritos e Virtudes

- Ao beijar a Pedra Negra, a primeira coisa dos rituais (sunna), educa o visitante a engrandecer a Sunna, não ultrapassar os limites da lei divina com a sua mente incapaz. Ele fica sabendo que o que Allah estabeleceu para as pessoas tem regras para o seu bem-estar. Ele se educa em servir a seu Senhor, exaltado seja. A respeito disso, Ômar Ibn Al Khattab (R), depois de beijar a Pedra Negra, disse: “Sei que és uma pedra que não beneficias nem prejudicas. Se não tivesse visto o Profeta (S) beijar-te eu não a beijaria.” (Tradição narrada por Bukhári, nº 1520 e Musslim, nº 1720).
- Durante o Tawaf, lembra do patriarca Abraão (AS) enquanto construía a Casa para ser congresso e segurança para as pessoas. Que ele (Abraão) convocou-os para a peregrinação para essa Casa. Quando o nosso Profeta Mohammad (S) surgiu, convocou as pessoas para peregrinarem à Casa, também. Da mesma forma, Peregrinaram a ela Moisés, Jonas, Jesus (AS). Essa Casa tornou-se o símbolo para aqueles profetas e um local de encontro deles. Como não, se Allah, exaltado seja, ordenou Abraão (AS) para construí-la e e engrandecê-la?
- Ao beber da água de Zamzam, lembra-se das dádivas de Allah, exaltado seja, para com as pessoas com aquela água abençoada da qual beberam milhões de pessoas no decorrer dos séculos, sem esgotar. Ao beber a água é estimulado a fazer a seguinte súplica informada pelo Profeta (S): “O beber a água de Zamzam serve para a intenção de quem a bebe.” (Tradição narrada por Ibn Mája, nº 3062, Ahmad, nº 14435. É uma tradição classificada como boa por Ibn Al Caiyem em seu livro: “Zad al Ma’ád”, 4/320.
- O Sa’i (o percorrer a distância) entre Safa e Marwa, lembra-lhe o que Hagar, a mãe de Ismael e esposa do Profeta Abraão suportou de aflição. Como ela percorreu reiteradas vezes a distância entre Safa e Marwa à procura de alguém que a livrasse daquela aflição, principalmente quanto ao fornecimento de água para seu filho, Ismael. Se ela foi paciente, recorrendo a seu Senhor. Por isso, se a pessoa fizer o mesmo será melhor para ele. O indivíduo lembra-se do empenho e da paciência da mulher, consegue suportar o que está passando. A mulher se lembra de sua semelhante e também fica mais fácil suportar as vicissitudes.
- O permanecer em Arafa faz o peregrino lembrar-se do congestionamento das pessoas quando da Congregação das pessoas. Se o peregrino se cansa por causa de congestionamento de milhares de pessoas, como será o congestionamento de todas as criaturas, descalças, nuas, sem circuncisão onde um dia para o kafir será como cinquenta mil anos?
- O ato de se atirar as pequenas pedras (nas Jamarats) acostuma o muçulmano na obediência total, mesmo que não saiba qual é o benefício no atirá-las, não conseguindo vincular as regras com os seus motivos, e nisso há a manifestação da total servidão a Allah, exaltado seja.Todo ato no Islam tem seus benefícios mesmo que não tenhamos ciência de sua grandeza.
- Quanto à degola da oferenda, ela lhe lembra do grande acontecimento da execução do Profeta Abraão à ordem de Allah, exaltado seja, em degolar o seu filho primogênito, Ismael, depois de crescer e ser seu ajudante. Que não há lugar para o sentimento que desobedece a ordem de Allah. Ensina-lhe, também, obedecer a ordem de Allah, de acordo com as palavras de Ismael: “Ó meu pai, faze o que te foi ordenado! Encontrar-me-ás, se Allah quiser, entre os perseverantes!” (37:102).
- Quando tira o ihram, passando a usufruir o que lhe foi proibido durante a peregrinação, ele se educa na paciência e na perseverança, e fica sabendo que com a dificuldade está a facilidade. Que o destino de quem atende as ordens de Allah, é a alegria e a felicidade. Essa alegria só consegue senti-la quem saboreou a doçura da obediência, como a alegria de quem está em jejum e o quebra, ou do praticante das orações voluntárias noturnas após terminá-las.
- Ao encerrar os rituais da peregrinação, tendo-os praticado como Allah estabeleceu e gosta, e completar os rituais pedindo a seu Senhor que lhe perdoe todos os pecados, como o Profeta (S) prometeu, ao dizer: “A pessoa que cumpre a peregrinação, e, durante a mesma, se abstiver de palavras relacionadas a íntimidade sexual e não cometer pecados, ela retornará (da peregrinação) devidamente purificada, como se tivesse sido parida por sua mãe, nesse mesmo dia!” (Tradição narrada por Bukhári, nº 1449 e Musslim, nº 1350).
- Ao retornar para a sua família e filhos, e se alegrar ao encontrá-los, ele se lembra da alegria maior de quando irá encontrá-los no Paraíso de Allah, exaltado seja, conscientizando-se que a perda maior é a perda da alma e da família no Dia da Ressurreição, como Allah, exaltado seja, diz: “Certamente, os desventurados serão aqueles que perderem a si mesmos, juntamente com as suas famílias, no Dia da Ressurreição. Não é esta, acaso, a evidente desventura?” (39:15).

Pedimos a Allah que nos oriente para a Sua obediência e alcançarmos a Sua Casa, a cumprir as nossas obrigações, e que a paz e a graça de Allah esteja com o nosso nobre Profeta Mohammad. Amém.

Texto dos sábios Xeique Al Bimbaz e Xeique Al Albani
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