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Sábit b. Cais al Ansari
O Sábit b. Cais foi um dos chefes proeminentes da tribo dos Al Khazraj, bem como um dos mais nobres homens da cidade de Yaçrib. Era brilhante, intuitivo, eloqüente, e possuia uma bela voz. Era um orador marcante que podia cativar a audiência e sobressair-se a todos os competidores.

Em adição, foi um dos primeiros yaçribenses a se converterem ao Islam. Seu coração foi tomado pelo Alcorão, desde a primeira vez que o ouviu ser recitado por um pregador maquense, o Musab b. Umayr. Os magníficos ritmos do Alcorão, o brilho dos seus significados, a profundidade da sua diretriz e a verdade dos seus ensinamentos eram recebidos por ele como a chuva é recebida por um solo sedento. Foi da vontade de Deus o fato de que o Sábit b. Cais abrisse imediatamente o seu coração para a fé; e Ele o levou à proeminência, fazendo com que o Companheiro em questão jurasse sua aliança ao Profeta Mohammad (SAAS).

Quando o Profeta (SAAS) empreendeu a hijra1 para Madina, o Sábit b. Cais foi um dos que faziam parte dum grande grupo de guerreiros montados que se adiantaram para dar a ele uma recepção honrosa. Na apresentação de boas-vindas ao Profeta (SAAS) e seu companheiro, Abu Bakr al Siddik, o Sábit b. Cais se pôs à frente para fazer um discurso. Ele começou tecendo louvores e dando graças a Deus, e orando pela paz e bênção sobre o Seu Profeta. Terminou o discurso, dizendo:
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1. Hijra (Hégira) = migração. Hégira foi a histórica migração feita pelos primeiros muçulmanos, de Makka, seus lares, para Madina, onde se assentaram para praticarem suas crenças com liberdade e dignidade.

“Ó Mensageiro de Deus, nós nos compromissamos a te defender como nos defendemos a nós mesmos, nossas mulheres e nossas crianças. Qual irá ser a nossa recompensa por isso?”

“O Paraíso”, respondeu o Profeta (SAAS).

Logo que as pessoas ouviram a palavra “Paraíso”, exultaram. Tendo os rostos a brilharem de alegria, declararam:

“Estamos muito felizes com tal recompensa, ó Mensageiro de Deus, muito felizes mesmo!”

Daquele dia em diante, o Profeta (SAAS) fez do Sábit b. Cais o seu discursador oficial, assim como o Hassan b. Sábit era o seu poeta2 oficial. Quando as delegações de beduínos chagavam para competir com ele na jactância das suas glórias tribais ou na demonstração dos seus dotes de eloqüência em oratória e poesia, o Profeta (SAAS) designava o Sábit b. Cais para competir com os oradores, e o Hassan b. Sábit para bater os poetas.

Sábit b. Cais era um crédulo profundamente reverente com um intenso respeito pelo seu Senhor e grande temor a Ele. Era ainda muito circunspecto, evitando qualquer coisa que fosse desagradar o Todo-Poderoso Deus.
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2. A primitiva forma de arte dos árabes foi a literatura, cujas páginas eram recitadas extemporaneamente, e transmitidas de memória. Essa tradição oral permaneceu em vigor por séculos.

Um dia, o Profeta o viu num terrível estado. Parecia entristecido, arrasado e temeroso, por isso lhe perguntou:

“Qual é o problema, ó Abu Mohammad3?”

“Temo que arruinei a minha Vida Futura!” respondeu o Sábit b. Cais.

“Por que?” perguntou o Profeta (SAAS).

“O Todo-Poderoso Deus nos proíbe o amar sermos louvados por coisas que fizemos, e eu acho que amo o louvor; e Ele nos proíbe a vaidade, e eu acho que amo a pompa!” respondeu Sábit.

O Profeta (SAAS) argumentou com o Sábit, fazendo-o ver que não era nem arrogante nem vanglorioso, até que, por fim, perguntou ao Sábit:

“Será que ficarás feliz se eu te disser que irás viver sendo louvado por todos, e que irás morrer como mártir, e entrar no Paraíso?”

Aquela profetização encheu o Sábit de deleite, e ele respondeu, exultante:

“Certamente que ficarei, ó Mensageiro de Deus, certamente que ficarei!”

“Pois esse irá ser o teu futuro”, disse o Profeta (SAAS).

Entre os versículos revelados por Deus, está o seguinte:

“Ó crentes, não altereis as vossas vozes acima da voz do Profeta, nem lhe faleis em voz alta, como fazeis entre vós, para não tornardes sem efeito as vossas obras, involuntariamente” (49:2).
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3. Abu Mohammad – “pai de Mohammad”. Era, e ainda é, muito
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