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Abu Sufyan b. al Háris |
Abu Sufyan b. al Háris Dr. Abdulrahman Ráafat Bacha Tradução: Prof. Samir El Hayek Raramente duas pessoas têm tanta coisa em comum como aquelas que eram compartilhadas por Mohammad b. Abdullah (S) e pelo Abu Sufyan b. al Háris. Foram amigos de infância, tendo nascido aproximadamente no mesmo tempo, e criados na mesma família numerosa. Abu Sufyan era primo em primeiro grau do Profeta (S), porquanto Abdullah, pai do Profeta (S), e Al Háris, pai de Abu Sufyan, eram totalmente irmãos, sendo, estes, dois dos filhos de Abd al Muttalib. Abu Sufyan e o Profeta (S) eram ainda irmãos de criação, pois ambos foram amamentados pela Halimah al Sadiyah ao mesmo tempo. Em adição, ele era amigo íntimo do Profeta (S) antes de este receber o chamado para a profecia, e até se parecia com ele. Com toda honestidade, poderia o leitor ter visto, em qualquer lugar, laços mais fortes do que aqueles que ligavam o Profeta (S) e o Abu Sufyan b. al Háris? Era de se esperar que o Abu Sufyan iria ser uma das primeiras pessoas a responder o chamamento ao Islam, e o mais ansioso a seguir o Profeta (S), de quem era íntimo. Contudo, os eventos agiram contrariamente à expectativa de todos. Logo que o Profeta (S) começou a conclamar publicamente as pessoas ao Islam, a afeição que o Abu Sufyan nutria pelo Profeta (S) se transformou em ódio e inimizade. Negando os laços de parentesco, o Abu Sufyan tornou-se do Profeta (S) um acre inimigo. No tempo em que o Profeta (S) obedeceu a ordem de Allah e começou a conclamar as pessoas ao Islam, o Abu Sufyan era conhecido como um dos mais intrépidos guerreiros do Coraix, bem como um dos seus mais dotados poetas. Ele decidiu-se por usar o seu poder e a sua eloqüência para o mister de lutar contra o Mensageiro de Allah (S), e para lhe obstruir a missão. Valia-se de todos os seus talentos com o simples propósito de injuriar o Islam e os muçulmanos. Sempre que os coraixitas desfechavam uma batalha contra o Profeta (S), era o Abu Sufyan que a instigava, e estava certo de desempenhar um melhor papel nos esforços para infligir danos aos muçulmanos. Ele também explorava os seus talentos poéticos, compondo grosseiras sátiras sobre o Profeta (S). Compôs versos que foram misericordiosamente esquecidos pela história, porquanto eram algo da mais indecente poesia que já foi recitada em árabe. A inimizade do Abu Sufyan para com o Profeta (S) durou quase vinte anos, durante os quais ele não deixou pedra alguma sem ser virada, na sua trama contra o Profeta (S), e no seu afã de causar danos aos muçulmanos. Vinte anos de ódio e crueldade, pelos quais o Abu Sufyan tem de suportar a culpa. Pouco tempo antes de Makka ser finalmente tomada pelos muçulmanos, o destino quis que o Abu Sufyan aceitasse o Islam. A estória de como ele aceitou o Islam é tão extraordinária, que pode ser encontrada em todos os livros da hitória árabe. Todavia, seria melhor se deixássemos que o conteúdo da estória fosse dita pelas próprias palavras dele. A história de Abu Sufyan Quando o Islam tornou-se estabelecido e poderoso, e eram espalhados rumores de que o Profeta (S) estava planejando tomar Makka, senti que não havia lugar no mundo aonde eu pudesse ir. Eu imaginava: “Aonde irei? Com quem? Entre que povo irei viver?” Então fui ter com minha esposa e meus filhos e lhes disse: “Preparai-vos para deixar Makka, pois Mohammad (S) logo virá, e eu serei morto se ficar aqui quando chegarem os muçulmanos.” “Quando irás conscientizar-te de que tanto os árabes como os não-árabes, todos juraram sua fidelidade a Mohammad (S)?” perguntaram-me. “Tu persistes na tua inimizade para com ele, quando já era tempo para que abraçasses a sua religião. Teria sido bem mais válido se tivesses sido um dos que o houvessem apoiado desde o início.” Eles continuaram tentando me influenciar favoravelmente ao Islam, mostrando-o como uma luz aconchegante, até que fianlmente Allah fez com que me inclinasse a aceitar o Islam. Naquele ponto, eu me levantei, chamei o meu criado, Mandhkur, a lhe disse que selasse alguns camelos e uma égua para nós. Levando meu filho Jafar comigo, pusemo-nos às pressas a caminho de Al Abwa, entre Makka e Madina, pois havia ouvido dizer que Mohammad (S) lá estava acampado. Quando estávamos quase chegando, eu me disfarcei, para que não fosse reconhecido e morto antes de chegar ao Profeta (S) e declarar a minha fidelidade ao Islam na presença dele. Continuei minha viagem a pé por quase um quilômetro e, passando por mim em direção contrária, viam-se as primeiras facções de soldados muçulmanos que se dirigiam para Makka, um grupo após o |
· Enviado por admin em 31/12/2009 19:25 · 4318 Leituras · |
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