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Zaid b. Háriça |
Juro por Allah que o Zaid b. Háriça merecia ser comandante. Foi uma das pessoas a quem eu mais amei.” {Profeta Mohammad (S) Nossa história começa quando uma mulher de nome Su’da b. Çalaba sai da casa do seu marido para fazer uma visita à tribo de Man. Leva consigo o seu menininho, Zaid b. Háriça al Ka’bi. Ela não havia estado com a tribo por muito tempo, quando todos foram atacados por incursadores dos Banu al Cayn. Os atacantes roubaram o povo de Man, tomaram seu dinheiro e gado, e levaram um bom número de pessoas como cativos. Um dos que foram raptados foi o filho de Su’da, o Zaid b. Háriça. Ao tempo, Zaid tinha quase oito anos de idade. Ele foi levado para a feira de Ukass, onde foi vendido como escravo a um rico figurão do Coraix por 400 dirhams. O nome desse homem era Hakim b. Hazam b. Khuwailid. Ele comprou um bom número dos escravos que estavam à venda, e os levou consigo para Makka. Depois que chegou a Makka, recebeu uma visita de cortesia da sua tia, Khadija b. Khuwailid, que foi congratulá-lo pela sua volta segura da viagem. Desejando mostrar a sua estima pela sua tia, ele insistiu em que ela escolhesse um dos escravos que havia adquirido, para que lho desse de presente. Khadija se pôs a olhar os escravos. Ao invés de examinar os físicos deles, para ver qual poderia ser o mais laborioso, ela lhes perscrutou os rostos. Por fim, decidiu-se pelo Zaid b. Háriça, porque parecia ser o mais inteligente, e o levou consigo. Não muito tempo depois, Khadija b. Khuwailid casou-se com Mohammad b. Abdullah (S). Ela desejou dar a ele um presente que fosse singular, e decidiu que o melhor presente seria o seu escravo favorito, o Zaid. Assim, a criança sortuda cresceu sob os gentis cuidados de Mohammad (S), com quem aprendeu os mais altos padrões de vivência e a mais refinada conduta. Ao mesmo tempo, a mãe do menino, devastada pelo seu rapto, passava os dias na esperança de que, de algum modo, ele fosse encontrado, e passava as noites chorando. Ela não sabia se ele ainda estava vivo; ou se estava morto, para que, assim, pudesse perder as esperanças e pôr um fim ao seu sofrimento. O pai da criança se engajava numa contínua busca quanto a ela. Viajava para todos os lugares em que pudesse pensar, e perguntava a todos que encontrava acerca do seu desaparecido filho. Ele compôs versos de partir o coração sobre a sua dor pela sua criança, alguns dos quais foram: “Chorei pelo Zaid, não lhe sabendo a sina; “Estaria ele vivo? esperamos que sim, “Ou será que a morte nos derrotou? “Juro por Allah que não sei, mas perguntarei; “Ó Zaid, sará que as planícies te roubaram de nós? “Ou será que foram as montanhas? “O sol o traz à minha mente, quando se alevanta, “E a memória dele me atormenta, “Quando o sol se assenta. “Assim hei de passar a vida, até que minha hora chegue, “Pois todo ser humano é mortal “Embora a esperança lhe eleve o moral. Aconteceu que alguns dos membros da tribo de Zaid foram a Makka para celebrarem a estação da peregrinação, à maneira pagã. Estavam andando pela Caaba quando, repentinamente, encontraram-se cara a cara com o Zaid. Eles o reconheceram, disseram-lhe quem eles eram, e lhe perguntaram como fora parar em Makka. Quando eles terminaram de realizar os rituais, voltaram para suas terras e contaram ao pai Háriça que haviam encontrado o seu filho, e relataram tudo o que o Zaid lhes havia dito. Háriça não perdeu um só momento em preparar a sua montaria e, tendo coletado dinheiro suficiente para comprar a liberdade do seu precioso filho, e levando consigo o seu próprio irmão, Kaab, pôs-se, apressadamente, a caminho de Makka. Ao chegarem, procuraram imediatamente a Mohammad b. Abdullah (S) e disseram: “Ó filho de Abdul Muttalib (S), vós, habitantes de Makka, sois apegados a Allah; proporcionais proteção aos indefesos, comida para os famintos, e assistência para aqueles em desespero. Viemos pleitear por nosso filho que está contigo, e trouxemos dinheiro suficiente para comprar a sua liberdade. Sê condescendente conosco |
· Enviado por admin em 31/12/2009 19:22 · 4140 Leituras · |
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