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Abu Zarr al Ghifari
Abu Zarr al Ghifari

Dr. Abdulrahman Ráafat Bacha
Tradução: Prof. Samir El Hayek

“Um homem mais fidedigno do que o Abu Zarr não caminhou na face da terra” (dizer do abençoado Profeta -S-).

No vale de Waddan, que ligava Makka ao mundo exterior, vivia a tribo de Ghifar. Seus membros viviam do dinheiro que lhes era dado pelas caravanas que transportavam mercadorias do Coraix para a Síria e vice-versa. Às vezes eles viviam de roubarem as caravanas, caso nada lhes fosse dado para os pacificar.

Jundub b. Junada, com o nome patronímico de Abu Zarr, era um dos membros da tribo. Ele se destacava dos demais por causa da sua intrepidez, seriedade mental e presciência. Vivia extremamente transtornado por causa dos ídolos que seu povo cultuava, em lugar de Allah. Desaprovava a corrupção dos cultos árabes, bem como as frívolas superstições deles. Esperava o aparecimento de um profeta cujos ensinamentos fossem satisfazer os corações e as mentes do povo, e os fossem tirar das travas e os levar para a luz.

Notícias de um novo profeta que havia aparecido em Makka alcançaram o Abu Zarr, apesar do isolamento em que sua tribo vivia. Ele disse para o seu irmão Anis:

“Ó tu, criatura incomparável, vai para Makka e toma nota de qualquer informação que puderes acerca desse homem que diz ser um profeta, e receber revelações do Céu. Ouve o que ele diz, e vê se aprendes, para que possas me contar.”

O Anis foi para Makka, encontrou-se com o abençoado Profeta (S), se pôs a ouvi-lo. Depois voltou para o deserto, onde o seu irmão esperava ansiosamente por ele. Avidamente, ele perguntou acerca do novo profeta. Anis disse:

“Juro por Allah, nunca vi um homem conclamar as pessoas para a virtuosidade, e recitar falas que não eram poesia!’

“Que coisas as pessoas dizem sobre ele?” perguntou o Abu Zarr.

“Dizem que é um mágico, um adivinho, ou um poeta.”

“Tu, de maneira alguma, me satisfizeste”, disse o Abu Zarr, “nem sequer respondeste à minha pergunta. Será que poderás prover minha família enquanto eu irei vê-lo por mim mesmo?”

“Claro”, Respondeu o Anis, “mas toma cuidado com o povo de Makka!”

Abu Zarr pegou algumas provisões e uma pequena bolsa d’água, e partiu, na manhã segunte. para Makka, a fim de saber o queria acerca do abençoado Profeta (S). Ele chegou, cheio de ansiedade, ao seio dos indivíduos de Makka. Ouviu deles a sua ira quanto à ameaça aos seus ídolos, e ficou sabendo da perseguição, da parte deles, a qualquer um que abandonasse a idolatria e seguisse a religião de Mohammad (S). Por essa razão, ele ficou relutante em perguntar a qualquer um acerca de Mohammad (S), pois não sabia se estaria perguntando a um dos apoiadores dele, ou a dos seus inimigos.

Quando a noite desceu, ele se deitou para dormir na mesquita. Um homem chamado Áli b. Abi Talib passou por ele, e reconheceu que não se tratava de nenhum pertencente à população local. Áli lhe ofereceu um lugar para ficar, e o Abu Zarr aceitou. Pela manhã, ele se levantou, pegou a sua bolsa de água e suas provisões, e voltou para a mesquita. Nem ele, nem Áli nada perguntaram acerca um do outro.

Abu Zarr passou o seu segundo dia sem saber quem o profeta era e, quando a noite desceu, ele se deitou para dormir. Uma vez mais, o Áli passou por ele e perguntou:

“Por que tu não ficas onde, bem sabes, és benvindo?” Ele levou o Abu Zarr com ele, e o estranho passou a segunda noite na casa de Áli, sem que nenhum deles fizesse perguntas um sobre o outro.

Na terceira noite, Áli lhe perguntou:

“Podes me dizer por que vieste para Makka?”

Abu Zarr respondeu:

“Só se me prometeres que me ajudarás a encontrar o que estou a procurar”, e Áli prometeu. Abu Zarr continuou:

“Vim para Makka, de bem longe, desejando encontrar o novo profeta, e ouvir algo do que ele diz.”

O rosto de Áli brilhou de contentamento, ao dizer:

“Juro pelo Senhor que ele é o verdadeiro Mensageiro de Allah...” e continuou a falar por um longo tempo, contando para o Abu Zarr coisas acerca do abençoado Profeta (S). “Pela manhã, tu me seguirás. Se eu vir que há perigo, eu pararei como se precisasse de
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