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Al Tufail b. Amr al Dawsi |
“Permaneci na terra dos Daws, chamando-os ao Islam até que o abençoado Profeta (S) realizou a hijra (Hégira) para Madina, e as batalhas de Badr, Uhud e da Trincheira haviam acontecido. Então fui para junto do abençoado Profeta, levando comigo oitenta famílias que aceitaram o Islam e se tornaram bons muçulmanos praticantes. O abençoado Profeta (S) ficou encantado, e ordenou que recebêssemos um quinhão dos despojos de Khaybar. Nós pedimos: ‘Ó Mensageiro de Allah (S), faze com que sejamos o flanco direito do teu exército quando fores para a batalha, e faze com que o nosso lema seja: mabrur (que Allah aceite nossas boas ações).’” Al Tufail continua sua estória: “Permaneci com o abençoado Profeta (S) até que Alah o ajudou a retomar Makka, quando lhe implorei: “‘Ó Mensageiro de Deus (S), manda-me para perto de Zul Kaffain, o ídolo de Amr. b. Hamama, para que eu o queime.’ “O abençoado Profeta permitiu que eu fosse, e eu cheguei perto do ídolo que estava rodeado por muitas pessoas. Quando eu o alcancei, que estava pronto para tocar fogo nele, as pessoas, que acreditavam no ídolo, ficaram a observar. Estavam certas de que o ídolo iria fazer-me mal, ou que me iria atingir um raio, caso eu causasse dano à estátua. Sem fazer conta de nada, apliquei a tocha a ela, cantando em versos: “‘Ó Zul Kaffayn, jamais te adoraremos. Nós somos mais velhos que tu, e nascemos antes de ti. Vê como fazemos este fogo arder, e, com ele, te afrontamos!’ “O fogo consumiu o ídolo, sendo que, na fumaça, foi-se o que restava do paganismo, nos corações dos Daws. Todos eles aceitaram o Islam, e se tornaram sinceros muçulmanos.” Depois daquilo, Al Tufail continuou sendo um constante companheiro do abençoado Profeta, até que, mais tarde, foi levado por Allah para estar junto a Ele, no Céu. Quando a sucessão à liderança da comunidade caiu sobre o grupo de Abu Bakr al Siddiq, Al Tufail pôs a si mesmo, sua espada e seu próprio filho a serviço do califa. Quando as guerras da ridda5 eclodiram, Al Tufail e seu filho Amr ficaram na vanguarda do exército muçulmano que se havia engajado na luta contra Musaylima, o falso profeta. A caminho para Al Yamama, teve um sonho, à noite, e pediu a seus amigos que lho interpretassem. Ele disse: “Constatei que minha cabeça havia sido raspada, uma ave saiu voando da minha boca, e uma mulher me pôs dentro do seu estômago. Meu filho Amr correu, tentando alcançar-me, mas não foi capaz.” “Talvez isso signifique algo de bom”, disseram. “Acho que posso interpretá-lo eu mesmo”, disse Al Tufail. “A raspagem significa que minha cabeça irá ser cortada, a ave era a minha alma deixando o meu corpo, e a mulher era a terra na qual irei ser enterrado. Espero morrer como um chahid6. Quanto ao meu filho, ele quer morrer como um chahid, coisa que eu quero que Allah me conceda, mas passará muito tempo para que ele consiga o que deseja.” Na batalha de Al Yamama, o Companheiro Al Tufail b. Amr, dos Daws, lutou valentemente, provando sua fé, até que foi abatido. Quanto ao seu filho Amr, eis que lutou a ponto de ser ferido muitas vezes, e teve sua mão direita decepada. Ele foi levado de volta para Madina, deixando no campo de batalha o seu pai e a própria mão. Durante o tempo da liderança de Ômar b. al Khattab, Amr, o filho de Tufail, compareceu à sua assembléia. A comida foi levada para Ômar, e ele convidou os presentes para compartilharem com ele da refeição. Amr se reprimiu, e Ômar disse, na sua maneira franca: “Que há? tens vergonha de comer conosco por causa da tua mão ausente?” Quando Amr confirmou, Ômar disse: “Juro que não tocarei a comida enquanto não a tocares tu. Tu não nos repugnas e, olha, tu és o único de nós que já tem uma parte dele no Paraíso!” (Querendo dizer, a mão de Amr.) O sonho de morrer como um chahid martirizava o Amr, sendo que ele encalçava tal sonho. Quando teve lugar a batalha de Al Yarmuk, Amr foi um dos guerreiros que primeiro chegou ao campo de batalha, e lutou, lutou, até que encontrou o martírio que seu pai fez com que ele desejasse. Que Allah tenha misericórdia de Al Tufail b. Amr, o chahid e pai de um chahid. |
· Enviado por admin
em 31/12/2009 17:57
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