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Assuntos íntimos (parte 1 de 2)

Descrição: O Islã encoraja o casamento e proíbe relações pré e extraconjugais. 

IntimateIssues1.jpgO Islã é uma maneira holística de vida.  Leva em consideração todas as necessidades da humanidade: espiritual, emocional e física.  Parte do bem-estar físico inclui o bem-estar e saúde sexuais.  Deus criou o sexo não apenas para procriação, mas para atender a necessidade da humanidade por intimidade.  O Islã não deixa nenhuma parte das nossas vidas sem explicação e, assim, a sexualidade e a intimidade não são tópicos que o Alcorão e as tradições do profeta Muhammad, que Deus o exalte, evitem ou negligenciem. 

O Islã encoraja o casamento e o tornou a única maneira de satisfação das necessidades sexuais.  Existem consequências bem conhecidas se uma pessoa se engaja em relações pré-maritais ou se comporta de maneira promíscua. Elas incluem gravidezes indesejadas, transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, desagregação familiar em casos de adultério e dificuldades emocionais surgidas de relacionamentos sem comprometimento.  O Islã está ciente dessas complicações e adverte a pessoa que não leva o assunto a sério.  O Islã define relacionamentos pré e extraconjugais como pecados graves. 

"Evitai a fornicação, porque é uma obscenidade e um péssimo exemplo." (Alcorão 17:32)

Quando um homem ou uma mulher tem condições de casar, devem ser encorajados e auxiliados em suas tentativas.  E quando a intenção é deixada clara, o casal deve se casar o mais rápido possível para desencorajar qualquer tentação de pecar.  O profeta Muhammad encorajava o casamento, mas para os que não tinham os meios para se casarem, ele encorajava o jejum.  Ele disse: "Aqueles que possuírem os recursos físicos e financeiros para se casar devem fazê-lo porque ajuda a guardar a modéstia, e quem não for capaz de se casar deve jejuar, porque o jejum diminui o desejo sexual."[1]

Deus em sabedoria infinita nos afasta do comportamento potencialmente destrutivo dos relacionamentos pré e extraconjugais e nos coloca na direção do comportamento que nos permite viver vidas centradas em Deus, enquanto desfrutamos da proximidade de uma relação amorosa.  Deus nos recompensa pela intimidade com nosso parceiro lícito.  O profeta Muhammad disse a seus companheiros que "no ato sexual de cada um de vocês há caridade." Os companheiros perguntaram: "Quando um de nós satisfaz seu desejo sexual recebe uma recompensa por isso?" E ele respondeu: "Não acham que se agissem de maneira ilícita estariam pecando? Da mesma forma, se agem licitamente, serão recompensados."[2]

Dar prazer ao cônjuge é um ato altamente recompensador. O casamento em si é visto no Islã como o ato de adoração mais longo e contínuo que um muçulmano realizará no curso de sua vida. É uma parceria entre duas pessoas que buscam agradar a Deus; assim, a intimidade sexual entre os cônjuges é a "faísca" que fortalece esse vínculo. Como cada pessoa se empenha em atender os direitos e necessidades do outro, alcança-se afeição e carinho.  Deus enfatiza que uma pessoa encontrará intimidade e conforto em uma união lícita. 

"Entre os Seus sinais está o de haver-vos criado companheiras da vossa mesma espécie, para que com elas convivais; e colocou amor e piedade entre vós. Por certo que nisto há sinais para os sensatos." (Alcorão 30:21)

O Profeta Muhammad, que Deus o exalte, era conhecido como um marido amoroso e um homem de família.  Era conhecido por falar de maneira franca com seus companheiros, homens e mulheres, quando perguntado sobre questões de natureza sexual.  Por exemplo, suas respostas a perguntas incluíam conselhos sábios como: "Não caiam sobre suas esposas como um animal. Deixem que haja um "mensageiro" entre vocês". "E o que é um mensageiro?", perguntaram. E ele respondeu: "Beijos e palavras."[3]

O Profeta Muhammad disse: "Se alguém diz, quando tem relação sexual com sua esposa: "Começo com o nome de Deus, Ó Deus, mantenha Satanás longe de mim e mantenha Satanás longe do que nos concedeu", se for decretado que tenham um filho, Satanás nunca o prejudicará."[4]  

O profeta Muhammad nunca ficou envergonhado e se empenhava para fornecer respostas claras e compreensíveis sobre todo tipo de assunto, incluindo menstruação e orgasmo.  Uma mulher uma vez perguntou ao profeta se ela precisava tomar um banho depois de um sonho erótico e ele respondeu: "Sim, se você vir um líquido."[5]

Deus ordenou que nossos cônjuges sejam como nossas vestimentas, que marido e esposa protejam um ao outro e sejam companheiros próximos.  Entretanto, o casamento tem muitos aspectos psicológicos, emocionais e físicos e todas as questões relacionadas à saúde física, emocional e espiritual devem ser abordadas, porque todas as três áreas são vitais para o casamento sobreviver de forma saudável.  Deus deu permissão para os casais satisfazerem seus desejos de maneiras e posições variadas. 

"Vossas mulheres são vossas semeaduras. Desfrutai, pois, da vossa semeadura, como vos apraz;...temei a Deus e sabei que compareceis perante Ele." (Alcorão 2:223)

O Alcorão e as tradições do profeta Muhammad também nos educam e aconselham sobre quaisquer proibições dentro do casamento.  É compreendido do versículo acima do Alcorão que dentro do casamento o homem e a mulher têm direito de desfrutar do corpo e da companhia íntima um do outro, mas devem evitar ter sexo quando a mulher está menstruada ou tendo sangramento pós-parto e não devem nunca praticar sexo anal.

Na parte 2 examinaremos as proibições e discutiremos a educação sexual e sua habilidade de ensinar às crianças atitudes islâmicas saudáveis em relação ao casamento, sexo e imagem corporal.

 
Notas de rodapé:

[1] Saheeh Muslim

[2] Saheeh Muslim

[3] Musnad Al Firdaus- imām Daylami

[4] Saheeh Al-Bukhari, Saheeh Muslim

[5] Saheeh Al-Bukhari

 

http://www.islamreligion.com/pt/articles/10422/assuntos-intimos-parte-1-de-2/

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