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Paz e Segurança (parte 1 de 3): Paz com Deus |
Descrição: Como o Islã cria um senso de paz com o Criador e consigo mesmo. Por Jamaal al-Din Zarabozo (© 2011 IslamReligion.com) Publicado em 26 Sep 2011 - Última modificação em 26 Sep 2011 Visualizado: 58 (média diária: 23) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 0 - Enviado por email: 0 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > Os Benefícios do Islã > Benefícios para a Sociedade A Relação entre Islã e “Paz” (Salaam)
A palavra “Islã” é o substantivo verbal do verbo aslama. Esse verbo é definido como “ele se resignou ou submeteu”. Quando usado em relação a Deus, significa “ele se tornou submisso a Deus.” [1] Dessa forma, o Islã refere-se a um indivíduo que reconhece quem é seu Senhor e reconhece que sua atitude em relação ao seu Senhor e Criador deve ser de submissão e adoração. Essa compreensão do que a palavra Islã significa é vital para o entendimento da relação entre Islã e paz. Islã, a submissão a Deus, é o que leva à paz verdadeira. A paz verdadeira – interna e externamente - só pode ser o resultado da implementação correta do Islã. Claro, o que se quer dizer não é simplesmente paz como em “ausência de um estado de guerra.” Paz significa muito mais que isso. Pode-se estar livre de guerra e ainda assim sofrer de ansiedade ou desespero e falta de paz. Aqui estamos referindo a um senso completo de paz. O Islã traz tranquilidade e paz de espírito completas que são resultado de perceber que se crê e age de acordo com a orientação do Criador. Essa paz interior pode então se propagar para a família, a comunidade, a sociedade e o mundo como um todo.[2] É uma forma especial de tranquilidade que só pode ser produzida pela crença adequada em Deus. Assim, Deus diz: “Já vos chegou de Deus uma Luz e um Livro lúcido através do qual Deus conduzirá aos caminhos da salvação aqueles que procurarem a Sua complacência e, por Sua vontade, tirá-los-á das trevas e os levará para a luz, encaminhando-os para a senda reta” (Alcorão 5:15-16) De fato, Deus está chamando os humanos para a morada de paz eterna: “Deus convoca à morada da paz e encaminha à senda reta quem Lhe apraz” (Alcorão 10:25) Para aqueles que seguem esse caminho, sua recompensa suprema será a morada de paz: “Obterão a morada de paz junto ao seu Senhor, porque ele será o seu protetor por tudo quanto fizerem” (Alcorão 6:127) Em resumo, não é correto dizer “Islã quer dizer paz”, mas certamente a paz verdadeira vem somente através do Islã. Como o Islã Traz PazPaz verdadeira e completa só pode ser obtida quando os próprios indivíduos alcançam paz interior. Isso resulta somente do Islã ou da verdadeira submissão a Deus. É o único modo de vida consistente com a natureza dos seres humanos. De fato, é o que pode ser chamado de “vida verdadeira.” Assim, Deus diz: “Ó vós que credes! Atendei a Deus e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação.” (Alcorão 8:24) Conhecer Deus é o que traz verdadeiro contentamento à alma. Se o indivíduo não conhece seu Criador, sua alma estará sempre ansiando por algo que falta em sua vida. Estará sempre agitado e confuso. Se e quando busca outras coisas além de Deus – mesmo coisas que ele acredita que sejam seu “deus” – terminará em desespero quando perceber que todas as coisas que busca não são o Ser que seu coração anseia. Ibn Taimiyyah escreveu: Você deve saber que a necessidade humana[3] por Deus – adorá-Lo e não associá-Lo com qualquer parceiro – é uma necessidade com a qual não se pode fazer analogia. Em algumas questões parece a necessidade do corpo por alimento e bebida. Entretanto, existem muitas diferenças entre as duas. A realidade de um ser humano está em seu coração e alma. Não podem ser prósperos exceto através de sua relação com Deus, sem existir outro deus. Não existe [por exemplo] tranquilidade nesse mundo, a não ser em Sua recordação. Verdadeiramente o homem caminha na direção de seu Senhor e O encontrará. Deve definitivamente encontrá-Lo. Não existe bondade verdadeira para ele exceto encontrá-Lo.[4] Se o humano experimenta qualquer prazer ou felicidade fora de Deus, aquela alegria e felicidade não durarão. Mudará de uma natureza para outra ou de uma pessoa para outra. A pessoa a desfrutará uma vez ou somente parte do tempo. De fato, às vezes a coisa que desfruta e da qual obtém prazer não lhe traz prazer ou satisfação. Às vezes até o prejudica quando chega até ele. E é ainda mais prejudicado por isso. Mas seu Deus está sempre definitivamente com ele sob quaisquer circunstâncias e todos os momentos. Onde quer que esteja, Deus está com ele [através de Seu conhecimento e ajuda]... Se alguém adora qualquer outra coisa além de Deus - mesmo que a ame e obtenha algum amor nesse mundo e alguma forma de prazer a partir disso – [a falsa adoração] destruirá a pessoa de uma forma maior que o dano causado a uma pessoa que consome veneno... Saiba que se alguém ama algo por outro motivo que não seja Deus, então aquela coisa amada definitivamente será uma causa de prejuízo e punição... Se alguém ama algo por outro motivo que não seja Deus, aquela coisa o prejudicará esteja com ele ou não....[5] Toda a fortuna e os bens desse mundo não serão capazes de trazer ao humano contentamento interior verdadeiro. Abu Hurairah narrou que o Profeta, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, afirmou: “A verdadeira riqueza não é através de muitas propriedades e bens. A verdadeira riqueza está na autossatisfação.”[6] Outro hadith afirma: “A verdadeira riqueza é a riqueza do coração. Pobreza verdadeira é a pobreza do coração.” [7] Uma vez que um indivíduo esteja em paz consigo mesmo e livre de agitações interiores, ele pode entrar em relações verdadeiramente pacíficas com outros. Não terá razão para sentir ressentimento em relação ao resto do mundo – aqueles a quem ele pode culpar por sua falta de paz interior. De fato, uma vez que o objetivo dele é a Vida Futura, não tem motivos até para sentir inveja ou ódio em relação aos outros por conta do que receberam nesse mundo – enquanto que a inveja e o ódio atingem a raiz das relações pacíficas com outros. Footnotes: [1] E. W. Lane, Arabic-English Lexicon (Léxico Árabe-Inglês) (Cambridge, Inglaterra: The Islamic Texts Society, 1984), vol.1, p. 1413. [2] Sobre esse ponto pode-se ler Sayyed Qutb, Islam and Universal Peace (Islã e Paz Universal, em tradução livre) (Indianapolis, IN: American Trust Publications, 1977), passim. [3] A palavra que ibn Taimiya usou foi abd (servo ou escravo); entretanto, sua inferência é todo ser humano. [4] Isso é porque a alma, por sua natureza enraizada, anseia por seu encontro com seu Criador. [5] Ibn Taimiya, Majmoo, vol. 1, pp. 24-29. [6] Registrado por al-Bukhari e Muslim. [7] Registrado por ibn Hibbaan. De acordo com al-Albaani, é autêntico. Ver al-Albaani, Saheeh al-Jaami al-Sagheer, #7816. leia o artigo original em: http://www.islamreligion.com/pt/articles/512/ |
· Enviado por admin
em 29/09/2011 15:55
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